vamos continuar a subir em 2018? - jaba recordati...luis paulo salvado. novabase manuel lopes da...
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Executive Digest Meio: Imprensa
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Economia, Negócios e.
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e 11 BA IR Ó mi E -1- IR o
EXECUTIVE DIGEST
Vamos continuar a subir em 2018?
O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2018 E UM POSSÍVEL AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL FORAM ALGUNS DOS TEMAS TRATADOS NO SEGUNDO BARÓMETRO DA EXECUTIVE
DIGEST, JUNTO DE UM PAINEL ALARGADO DE PRESIDENTES E ADMINISTRADORES DE EMPRESAS. CONHEÇA OS RESULTADOS E ACOMPANHE A ANÁLISE
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o O governo estima um abrandamento
do crescimento do Produto
Interno Bruto em 2018 para
2,2%, face aos 2,6% previstos
para este ano. Considera
esta meta viável?
1,82%
F.1, Sim, é razoável
11 Sim, mas é uma meta conservadora
ei Não. é demasiado optimista
• Não sabe/não responde
o
Considera que o 0E2018
aprovado na generalidade foi
pensado para o aumento da
competitividade do tecido
empresarial português?
3,64%
Sim
▪ Não
• Não sabe/não responde
ÁLVARO NASCIMENTO
"Ao crescimento da economia portuguesa falta o efeito
acelerador do investimento." Não sendo um especialista
na arte das projecções, arrisco a afirmação da insusten-
tabilidade do modelo de crescimento económico, não
obstante o sucesso recente. Portugal está próximo-ou
mesmo acima - do seu produto potencial. O crescimen-
to que se estima assenta em dois fenómenos do lado
da procura, que foram muito pouco exigentes no que
respeita ao investimento: o crescimento do turismo,
intensivo em trabalho e capaz de criar empregos a
ritmo mais acelerado que a criação da riqueza; e as exportações, beneficiárias
de uma competitividade assente em custos marginais de curto prazo, por força
da capacidade produtiva excedentária existente nas empresas (e, talvez por
isso, a muito moderada acumulação de capital). Comum aos dois fenómenos,
falta investimento e, mais concretamente, o que nas políticas macroeconómicas
é conhecido como o efeito acelerador do investimento - não confundir com o
multiplicador da despesa - que permite adicionar complexidade, produtividade
e dinamismo à economia, catapultando o produto potencial e aumentando as
oportunidades para crescer. Porque a alavanca continua frouxa, os efeitos
observados são pouco robustos, antecipando-se um abrandamento mesmo
que o turismo se mantenha em níveis elevados.
PROFESSOR DE FINANÇAS
CATOLICA PORTO BUSINESS SCI-100L
LUÍS FILIPE REIS
A aposta no aumento da competitividade e atractivi-
dade do País é relegada novamente para último plano.
Há poucas medidas positivas para as empresas, o seu
âmbito é pequeno e com pouca expressão financeira e
há medidas com impacto negativo no tecido empresa-
rial: o aumento da derrama é mais uma condenação da
competitividade. As 100 maiores empresas exporta-
doras respondem por mais de 40%, pelo que medidas
como estas são um entrave ao seu crescimento e à
competitividade da economia num mundo global.
Pelo contrário, uma redução faseada do I PC em linha com o que o OS e o PSD
acordaram há 2 anos melhoraria o desempenho do investimento e aumentaria
as receitas. Era crucial a existência de uma visão estratégica de longo prazo no
0E, que tirasse partido da dinâmica económica para fazer reformas estrutu-
rais sustentáveis. Para tal, seriam necessárias diligências que nem obrigam a
investimentos significativos. Por exemplo, a redução dos custos de contexto,
a redução da burocracia, a promoção da qualificação profissional criadora de
emprego são algumas medidas que ajudariam a ter um país mais competitivo.
CCCO
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11 BARÓMI ET IR C) EXECUTIVE DIGEST
Um possível aumento do salário mínimo para 60o euros pode impactar
a competitividade da sua empresa?
Sim, e esse impacto será negativo
1.1 Sim, mas terá um impacto positivo
• Não terá impacto
ie Não sabe/não responde
O O aumento da derrama de IRC para as empresas com lucros tributáveis acima dos 35 milhões de euros, irá
influenciar o seu investimento?
3,64%
Sim, negativamente • Não sabe/ não responde • Não
MANUEL LOPES DA COSTA
Estes resultados, lidos sem a mínima análise critica, podem indiciar conclusões menos correctas dado que em nosso entender eles diferem muito de acordo com vários aspectos e várias realidades que coexistem na nossa economia, a saber: em primeiro lugar, que a maioria (70.91%) dos respondentes, que afirmam que o aumento do salário mínimo não terá impacto nas suas empresas são muito provavelmente maioritariamente do sector terciário (serviços) e dentro deste do sector privado. Caso a maioria fosse do sector secundário (indústria) ou primário (agrícola) estamos em crer que os resultados seriam bastante diferentes. Os salários praticados actualmente no sector primários e secundários são, em média, muito próximos do salário mínimo pelo que todo e qualquer aumento neste levará a um aumento dos custos salariais e por con-sequência terá impacto na competitividade dessas empresas. Por outro lado, mesmo relativamente ao sector de serviços, a maioria dos res-pondentes muito provavelmente são dirigentes de empresas localizadas nos grandes centros urbanos do litoral onde, de facto, os salários médios já estão acima dos 600 euros. No entanto, esse não é igualmente o caso das empresas de serviços no interior do País, nem das empresas de serviços de outsourcing (call centers, telecomunicações, operações, contabilidade, etc...) que recente-mente se implementaram em Portugal para servirem quer empresas nacionais e sobretudo empresas estrangeiras em regime de "near shore" que escolheram o nosso País, entre outras razões, pelos baixos salários que aqui se praticam. Por fim, provavelmente os respondentes não levaram igualmente em consi-deração antes de responder, o efeito "bola de neve" que normalmente gera o aumento do salário mínimo. A boleia desse aumento na base da pirâmide salarial, assiste-se normalmente a um reajuste dos valores de todos os níveis salariais das empresas independentemente dos sectores de actividade o que ao fim de um determinado tempo provoca um aumento generalizado de todos os custos laborais do País e, consequentemente, impacta na competitividade de todas as empresas. Ou seja, o que à primeira vista parece um ajuste insignificante da base da pirâmide salarial, tem normalmente, ao fim de algum tempo, impacto generalizado na competitividade das empresas nacionais.
COUNTRY MANAGING PARTNER EiLARING POINT
À BOLEIA DO AUMENTO NA BASE DA PIRÂMIDE SALARIAL, ASSISTE-SE NORMALMENTE A UM REAJUSTE DOS VALORES DE TODOS OS NÍVEIS SALARIAIS
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Em que mercados prevê maior
crescimento da actividade
internacional da empresa que dirige?
União Europeia
▪ Médio Oriente
África
• América Latina
Ásia
EUA
Não sabe/ não responde
o
O investimento em habitação está a
crescer acima do PIB e que os preços
da habitação deverão continuar
a aumentar acima da inflação.
Podemos estar perante uma
bolha no imobiliário?
5,45% 5,45%
PAULO CARMONA
Parece ser consensual que o maior crescimento das
nossas exportações seja para o espaço único de co-
mércio livre que é a União Europeia. A nossa escala
é europeia e a nossa integração irá continuar. Para
além disso, um gestor mais dependente de clientes
externos está menos dependente de dinâmicas po-
líticas e macroeconómicas frágeis de uma economia
endividada e ainda em convalescença de um choque
duro. Produzindo para uma Europa está-se relativa-
mente protegido de alguma instabilidade internacional
ou de choques cambiais. E as nossas empresas não têm escala para entrarem
sozinhas no mercado americano diretamente. Fazem-no sim na integração em
cadeias de valor europeias exportáveis para todo o mundo. A Ásia é a zona
que mais irá crescer no futuro, sobretudo no mercado interno de consumo,
com uma classe média ávida de bons produtos, muitos deles de nicho e que
nós temos. A favor temos alguma memória histórica afetiva, mas contra nós
sempre a questão da pouca massa crítica das nossas empresas.
PRESIDENTE DA DIRECÇÃO
JOSÉ LUÍS PINTO BASTO
Penso que a maioria das pessoas reconhece que estamos
a viver uma bolha imobiliária e que os preços actualmente
praticados não são sustentáveis a prazo. A subida dos
preços, em especial na habitação, está relacionada
com a procura por parte de compradores estrangeiros,
impulsionados essencialmente por motivações legais
e fiscais (golden visa, benefícios para residentes não
permanentes, entre outros) e pela falta de oferta de
novos projectos de qualidade, congelados na sequência
da crise que afectou fortemente o sector. No entanto,
o número de projectos que se encontra neste momento em desenvolvimento
irá inundar o mercado de novo produto a curto/médio prazo, não devendo a
procura de estrangeiros ser suficiente para sustentar os preços, pois apesar de
tudo representam apenas um nicho. O grosso do mercado é representado pelo
comprador doméstico, que não viu o seu rendimento médio a aumentar de forma
significativa e não poderá, por isso, suportar os preços actualmente praticados.
CEO
THE EDGE GROUP
Sim, a curto prazo
▪ Sim, a médio prazo
le Não, desde que deixem a oferta acompanhar a procura
• Não, pois estamos ainda longe disso
Não sabe/não responde
ESTAMOS A VIVER UMA BOLHA IMOBILIÁRIA E OS PREÇOS ACTUALMENTE PRATICADOS NÃO SÃO SUSTENTÁVEIS A PRAZO
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1 1 13 A IR I\/I E -I- IR O EXECUTIVE DIGEST
PAINEL Adrian Bridge. Flagdate Partnership
Afonso Carvalho. Kelly Services
Alberto Ramos, Bankinter
Alberto Rui, IPG Mediabrands
Alexandre Relvas, Logoplaste
Álvaro Covões, Everything is New
Álvaro Nascimento, Católica Porto
Business School
Amândio da Fonseca, Egor
Ana Garcia Cebrian, Sanofi
André Freire de Andrade. Carat
Ângelo Ramalho, Efacec
António Casanova, Unilever
António Chaves Costa, Tecnifar
António Cunha Vaz, Cunha Vaz
e Associados
António Donato, Tecnimede
António Henriques, CH Consulting
António Loureiro, Travelport
António Mexia. EDP
António Portela, BIAL
António Ramalho, Novo Banco
António Saraiva, CIP
António Vieira Monteiro, Santander Totta
Arlindo Oliveira. IST
Bernardo Correia, Google
Carlos Alvares, Banco Popular
Carlos Gomes da Silva, Galp
Carlos Lacerda, Ana Aeroportos
Carlos Nogueira. CP
Celine Bouillet, Pierre-Fabre
Cristina Campos, Novartis
Daniel Bessa, Porto Business School
Daniel Traça. Nova SBE
Diamantino Pereira. Barcelo Viagens
Diogo Alarcão, Mercer
Eduardo Cabrita, MSC Cruzeiros
Fabrica Crevola, Renault
Fernanda Marantes, Havas
Fernando Esmeraldo. ECS Capital
Fernando Neves de Almeida. Boyden
Fernando Nogueira, Fundação
Millennium BCP
Fernando Oliveira, Mundicenter
Francisco de Lacerda, CTT
Francisco Pedro Balsemão. Impresa
Frederico Paiva, Samsung
Gonçalo Barral. Essilor
Gustavo Guimarães. Apollo /
Tranquilidade
Inês Caldeira, L'Oréal
João Almeida Lopes, Medinfar
João Alves. EY
João Duque, ISEG - Universidade
de Lisboa
João Miranda, Frulact
Jorge Ferraz, McDonald's
Jorge Magalhães Correia. Fidelidade
Jorge Marrão. Deloitte
Jorge Rebelo de Almeida, Vila Galé
José Correia, HP Enterprise
José de Sousa, Liberty Seguros
José Dias Pinheiro. Grupo M
José F. Gonçalves, Accenture
José Félix Morgado, Caixa Económica
Montepio Geral
José Galamba de Oliveira, APS
José Gomes. Ageas Não Vida /
Ocidental Não Vida
José Leal Araújo, Trivalor
José Luís Pinto Basto, The Edge Group
José Manuel Cardoso, MEC
José Manuel Oliveira, Marktest
José Miguel Leonardo, Randstad Portugal
José Ramos, Salvador Caetano
José Theotónio. Pestana Hotels
Leonardo Cataldo, Diageo
Licinio Pina, Crédito Agrícola
Luís Alves Costa, SDG
Luis Araújo, Turismo de Portugal
Luis Drummond Borges, Advance Care
Luís Filipe Reis, Sonae
Luis Flores, Unicre
Luís Mergulhão. Omnicom Media Group
Luís Pais Antunes. PLMJ
Luis Paulo Salvado. Novabase
Manuel Lopes da Costa, Bearing Point
Manuela Tavares de Sousa, Imperial
Maria da Glória Ribeiro, Amrop
Mário Caldeira, ISEG
Mário Fernandes. BMW
Mário Vaz, Vodafone
Miguel Almeida, NOS
Miguel Frasquilho, TAP
Moez Sacoor, Sacoor Brothers
Nelson Machado. Ocidental Vida /
Ageas Vida
Nelson Pires, Jaba Recordati
Niels Kowollik, Mercedes
Nuno Fernandes, Católica Lisboa
Nuno Ferreira Pires. Sport TV
Nuno Oliveira, VIA Outlets
Paula Panarra, Microsoft
Paulo Bento, ISCTE
Paulo Carmona
Paulo Carvalho Leite, Groundforce
Paulo Macedo, CGD
Paulo Morgado, CAP Gemini
Paulo Pereira da Silva, Renova
Paulo Ramada. Dom Pedro Hotéis
Paulo Simões, Egon Zhender
Paulo Teixeira, Pfizer
Pedro Almeida. SIVA
Pedro Costa Ferreira, APVT
Pedro Morais Leitão, Prio Energy
Pedro Oliveira, BP
Rita Nabeiro, Adega Mayor
Rodrigo Guimarães, Explorer Investments
Rogério Carapuça, APDC
Rosa Cullell, TVI
Rui Bento, Uber
Rui Borges, Multiopticas
Rui Fiolhais, Instituto Segurança Social
Rui Miguel Nabeiro, Delta Cafés
Rui Paiva, WeDo
Rui Santos, Almirall
Salomão Kolinski, Tempus
Salvador da Cunha, Lift
Sofia Salgado Pinto, Católica Porto
Business School
Sofia Tenreiro, Cisco
Sónia Pedreira de Pinho, Ray
Human Capital
Stefano Saviotti. Dom Pedro Hotéis
Steven Breakeveldt, Grupo Ageas Portugal
Tiago Vidal, Llorente & Cuenca
Timóteo Gonçalves, 1-1alcon
Tomas Jervell, Nors
Vera Pinto Pereira, Fox
Vítor Virgínia, MSD